sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Metalinguagem cinematográfica


Eu adoro filmes que falam sobre filmes. Como uma amante da sétima arte é inevitável não gostar do tema. Metalinguagem me fascina. E o filme que escrevo hoje é ainda mais especial para mim, pois fala de críticos de cinema. Não estou afirmando que eu seja uma, mas sou jornalista, amo cinema e, inclusive, o tema da minha monografia foi este, a crítica de cinema. 

Quem me apresentou O Crítico foi meu irmão. Ele tinha ido assistir e me contou a história. Confesso que eu estava meio por fora e não sou grande conhecedora do cinema argentino, mas fui correndo assistir quando soube do tema. Eu ia ver Boyhood, mas estava sem sessão. Decidi então optar por este filme. Vamos à sinopse: Víctor Tellez (Rafael Spregelburd) é um crítico de cinema exigente e prestigiado que odeia comédias românticas e acredita que o melhor da sétima arte está no passado. Amargo e mal humorado, ele procura um apartamento e conhece Sofía (Dolores Fonzi), bela e com gostos opostos aos seus. Tellez tenta, mas não consegue evitar que sua vida se transforme a partir de então em um romance clichê.


Eu me encantei. Adorei a metalinguagem, o exagero dos estereótipos (propositais, para apresentar um ponto) tantos dos críticos, quanto das comédias românticas. Simplesmente sentei e me deliciei com a obra. Despretensiosa, sim. Mas que transmite uma mensagem. É isso que gosto de ver. Cinema de boa qualidade sem ser pedante. Que respeita o telespectador. E você pensa que lendo isto já descobre o final? Só te digo uma coisa: assista. Você vai gostar mesmo se não for amante de cinema. Mas se, como eu, você for apaixonado por esta incrível arte, vai se encantar ainda mas com esta deliciosa obra do cinema argentino. Super recomendado!  

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